Conheça as tendências nas galerias de arte pequenas

quinta-feira, 20 de julho de 2023 10:09:00 America/Sao_Paulo

A importância das pequenas galerias de arte foi medida pela Art Industry, que é uma empresa que fez uma avaliação com pequenas galerias dos Estados Unidos para criar uma lista de tendências para 2023. Foram mais de 600 correspondentes com até seis funcionários. Confira.

Crescimento e alcance por marketplace

A maioria dos compradores que fizeram compras online são novos no negócio de colecionar arte. De acordo com a pesquisa existem muitos novatos vindos dos marketplaces sem pouco ou nenhum conhecimento, mas que mostra uma abertura que pode ser explorada.

Galerias pequenas trabalhando com poucos artistas

Além disso, as pequenas galerias de arte não estavam investindo tanto em artistas novos, com um ou dois ao máximo ficando na média dos últimos dois anos. Esta desaceleração se dá pelas incertezas causadas pela inflação e conflitos faz com que as galerias arrisquem menos.

Híbrido online e offline

A pandemia criou um ambiente híbrido em que o físico e o online se misturam com as galerias usando newsletters por e-mail, atualizando o site, social media, como fazendo eventos e deixando plataformas online preparadas.

Estas ações online acabam sendo de forma paralela com as offline com organização de eventos, funciona em um modelo que está sendo cada vez mais adotado.

Obras subiram de preço

Uma coisa que aconteceu por conta dos conflitos políticos mundiais foi o aumento do preço de algumas obras, por conta da inflação. Os colecionadores estão encontrando preços mais caros e isso afetou a quantidade de artes que eles adicionam seguindo as tendências.

Arte abstrata lideraram as vendas

Uma das últimas tendências é o do apreço pela arte abstrata, que está liderando as vendas. Seguido das artes figurativas expressivas, realísticas, de paisagem, conceituais, surrealismo contemporâneo, minimalismo, street art, neo-expressionismo abstrato e fotografia de paisagem.

Pessoas estão dispostas a comprar online

As vendas onlines dispararam mesmo com a volta das exposições, mostrando que o público está mais aberto a comprar pelo digital.

Galerias novas baseadas em mídias sociais emergem

Galerias novas de três ou quatro anos estão surgindo pautadas pelo movimento de redes sociais mirando os colecionadores mais novos.

Curadores conhecem artistas através de outros

As galerias de arte pequenas da pesquisa estão descobrindo novos artistas através de outros artistas, no Instagram, através de outros profissionais e curadoria, em exposições, outros colecionadores.

Isso mostra que fazer um networking é importante, assim como divulgar outros artistas é uma das formas de maior alcance em chegar ao conhecimento de galerias a nível internacional.

Grupos etários para galerias diferentes

O grupo que mais gastou ao colecionar arte é o de faixa etária entre 35 a 54 anos pelas galerias tradicionais, enquanto as novas vindas das redes sociais têm alcançado públicos mais novos de 18 a 34 anos.

Os dois grupos têm gostos e agem de formas diferentes, com os mais jovens estando mais abertos a conhecer artistas online e os grupos mais velhos tendo preferência por uma busca física.