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Luiz Paulo Baravelli

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Luiz Paulo Baravelli (São Paulo SP 1942)

Pintor, desenhista, escultor, gravador, professor, cronista.

Cursa desenho e pintura na Fundação Armando Álvares Penteado (Faap), em São Paulo, entre 1960 e 1962. Nessa época, estuda com Wesley Duke Lee (1931 - 2010), cuja obra torna-se uma referência importante em sua produção. Em 1964, inicia o curso de arquitetura na Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo (FAU/USP). Leciona desenho na Escola Superior de Desenho Industrial de Ribeirão Preto e no Instituto de Artes e Decoração (Iade), em São Paulo. Participa da fundação da Escola Brasil:, juntamente com Carlos Fajardo (1941), José Resende (1945) e Frederico Nasser (1945). É co-editor da revista Malasartes, entre 1975 e 1976, e da revista Arte em São Paulo, no período de 1981 a 1983. Escreve também crônicas para o jornal Folha de S. Paulo, entre 1985 e 1986. No início de sua carreira, realiza pinturas que se aproximam da arte pop. No fim dos anos 1960, cria objetos com base em materiais industrializados. A partir da década 1970, passa a dedicar-se exclusivamente à pintura. Realiza obras nas quais emprega freqüentemente suportes de formato irregular, sendo temas predominantes a paisagem urbana e a figura humana.

Comentário Crítico

Os trabalhos de Luiz Paulo Baravelli de meados da década de 1960 têm influência decisiva de seu professor Wesley Duke Lee (1931 - 2010). Segundo a historiadora Cláudia Valladão de Mattos, "nos quadros que Baravelli pintou na época, é recorrente a presença de soluções composicionais próximas às de Wesley, como o uso de cortes geométricos e [...] a tendência à compilação e à exploração de inúmeros materiais e meios".1 Na mesma época, interessa-se pela arte pop feita na Inglaterra, sobretudo por Ron Kitaj (1932), Peter Blake (1932), David Hockney (1937) e Richard Hamilton (1922).

Nas telas feitas até 1967, trabalha com a iconografia pop e procedimentos tradicionais da pintura. Junta ícones gráficos, desenhos e figuras geometrizadas com pinceladas marcadas. No fim da década de 1960, interessa-se, cada vez mais, pelo uso de materiais não convencionais. Paulatinamente, afasta-se do artesanato da pintura e passa a trabalhar com objetos montados a partir de projetos. Lida com materiais industrializados, como fórmica, acrílico, compensado e ferro, os quais recorta, criando formas regulares que depois dispõe de maneira impessoal.

Em 1970, expõe com os seus colegas Carlos Fajardo (1941), José Resende (1945) e Frederico Nasser (1945) no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro (MAM/RJ) e no Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo (MAC/USP). O esforço conjunto os anima a seguir trabalhando juntos. Nesse ano, montam a Escola Brasil: - um espaço onde os artistas ministram cursos livres de arte. Ainda em 1970, Baravelli decide dedicar-se exclusivamente à pintura. Segundo o crítico de arte Olívio Tavares Araújo, nessa época "ele se recolhe para um exercício cotidiano e intenso de desenho de observação".2 Em 1974, faz sua primeira exposição individual, na qual mostra desenhos de observação e pinturas. Seus trabalhos são figurativos e avessos à idéia de vanguarda.

Na década de 1980, Baravelli faz telas com formato irregular, as quais chama de "recortes". Daí em diante, esse tipo de trabalho torna-se constante em sua produção. Em 1996, o artista mostra a Série Branca na Galeria Nara Roesler, em São Paulo. Nela, segundo a crítica Marilia Saboya de Albuquerque, retoma algumas "questões de figura/fundo que precederam os recortes".

Fonte: Itaú Cultural

No momento esse artista não possui obras em nosso acervo.

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Luiz Paulo Baravelli (São Paulo SP 1942)

Pintor, desenhista, escultor, gravador, professor, cronista.

Cursa desenho e pintura na Fundação Armando Álvares Penteado (Faap), em São Paulo, entre 1960 e 1962. Nessa época, estuda com Wesley Duke Lee (1931 - 2010), cuja obra torna-se uma referência importante em sua produção. Em 1964, inicia o curso de arquitetura na Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo (FAU/USP). Leciona desenho na Escola Superior de Desenho Industrial de Ribeirão Preto e no Instituto de Artes e Decoração (Iade), em São Paulo. Participa da fundação da Escola Brasil:, juntamente com Carlos Fajardo (1941), José Resende (1945) e Frederico Nasser (1945). É co-editor da revista Malasartes, entre 1975 e 1976, e da revista Arte em São Paulo, no período de 1981 a 1983. Escreve também crônicas para o jornal Folha de S. Paulo, entre 1985 e 1986. No início de sua carreira, realiza pinturas que se aproximam da arte pop. No fim dos anos 1960, cria objetos com base em materiais industrializados. A partir da década 1970, passa a dedicar-se exclusivamente à pintura. Realiza obras nas quais emprega freqüentemente suportes de formato irregular, sendo temas predominantes a paisagem urbana e a figura humana.

Comentário Crítico

Os trabalhos de Luiz Paulo Baravelli de meados da década de 1960 têm influência decisiva de seu professor Wesley Duke Lee (1931 - 2010). Segundo a historiadora Cláudia Valladão de Mattos, "nos quadros que Baravelli pintou na época, é recorrente a presença de soluções composicionais próximas às de Wesley, como o uso de cortes geométricos e [...] a tendência à compilação e à exploração de inúmeros materiais e meios".1 Na mesma época, interessa-se pela arte pop feita na Inglaterra, sobretudo por Ron Kitaj (1932), Peter Blake (1932), David Hockney (1937) e Richard Hamilton (1922).

Nas telas feitas até 1967, trabalha com a iconografia pop e procedimentos tradicionais da pintura. Junta ícones gráficos, desenhos e figuras geometrizadas com pinceladas marcadas. No fim da década de 1960, interessa-se, cada vez mais, pelo uso de materiais não convencionais. Paulatinamente, afasta-se do artesanato da pintura e passa a trabalhar com objetos montados a partir de projetos. Lida com materiais industrializados, como fórmica, acrílico, compensado e ferro, os quais recorta, criando formas regulares que depois dispõe de maneira impessoal.

Em 1970, expõe com os seus colegas Carlos Fajardo (1941), José Resende (1945) e Frederico Nasser (1945) no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro (MAM/RJ) e no Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo (MAC/USP). O esforço conjunto os anima a seguir trabalhando juntos. Nesse ano, montam a Escola Brasil: - um espaço onde os artistas ministram cursos livres de arte. Ainda em 1970, Baravelli decide dedicar-se exclusivamente à pintura. Segundo o crítico de arte Olívio Tavares Araújo, nessa época "ele se recolhe para um exercício cotidiano e intenso de desenho de observação".2 Em 1974, faz sua primeira exposição individual, na qual mostra desenhos de observação e pinturas. Seus trabalhos são figurativos e avessos à idéia de vanguarda.

Na década de 1980, Baravelli faz telas com formato irregular, as quais chama de "recortes". Daí em diante, esse tipo de trabalho torna-se constante em sua produção. Em 1996, o artista mostra a Série Branca na Galeria Nara Roesler, em São Paulo. Nela, segundo a crítica Marilia Saboya de Albuquerque, retoma algumas "questões de figura/fundo que precederam os recortes".

Fonte: Itaú Cultural